13.1.11

Virtude ou vício

















Salmos 1

1 BEM-AVENTURADO o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.
2 Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.
3 Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará.
4 Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha.
5 Por isso os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos.
6 Porque o SENHOR conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá.

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Virtude e vício são coisas distintas em essência.

A virtude é habituar-se à prática do saudável, daquilo que proporciona prazer e faz bem.

Enquanto o vício é danoso e só causa mal.

A virtude implica em bons hábitos, como reservar momentos para admirar a natureza, destinar parte do tempo para praticar a quietude, mergulhar em si mesmo, admirar o belo.

Aquele que lê, ouve boas músicas e se alimenta sem pressa, cultiva hábitos salutares.

Esse certamente vai descobrir coisas maravilhosas.

São pessoas que contemplam a vida com olhos de quem ama a Deus.

Manter bons hábitos nos ajuda a um maior domínio próprio e senso de equilíbrio para administrar as vicissitudes da vida e não nos entregarmos às depressões.

Bons hábitos fazem a vida sempre melhor.

Práticas diárias saudáveis e sociáveis tornam a vida de todos mais proveitosas e benéficas.

Como realizar boas ações e auxiliar aqueles que estão ao redor.

Os hábitos, bons e maus, influenciam muitas vezes a conduta dos mais próximos.

Servem de exemplo. Por isso é grande a responsabilidade por nossas práticas.

Devemos estar sempre atentos aos nossos costumes.

Há aqueles que cultivam mau hábitos: os vícios.

São pessoas que vivem num mundo da correria exagerada, da rapidez do descartável, onde a calma e o bem-feito parecem ter perdido o seu lugar.

Viciadas são todas aquelas que vivem a desrespeitar as condições básicas do bom-viver.

Tem vício quem adora a sofisticação em vez das coisas naturais e simples, quem fuma,

quem usa drogas, quem fere o próximo ou quem ingere álcool exageradamente.

É viciado quem infelizmente deixa de lado o saudável ato de criar para repetir padrões sem nenhuma inventividade.

Gente que a todo instante acena com facilidades e superficialidades.

Viciados são todos os descrentes de suas habilidades, que só buscam imitar e procurar o mais fácil.

Viciadas são as pessoas que mal se permitem comer uma boa refeição, por não se darem ao trabalho de escolher um cardápio que as satisfaçam, e se alimentam de pratos congelados, sem nenhuma caloria, desprovidos dos nutrientes necessários para a nossa saúde.

Gente que detesta usar a calma e a paciência em suas ações.

Viciadas são todas aquelas que ignoram o respeito ao próximo, a si mesmas e fazem dos melhores valores algo desprezível e descartável.

Enfim, se bastam com suas medíocres existências.

Observando as diferenças entre a virtude e o vício percebemos que a vida de quem dispensa os hábitos positivos pode parecer mais prática, mas, sinceramente, perdeu muito do seu encanto, do seu romantismo e da sua poesia.

Não é este o modelo de vida desejável para os nossos filhos.

Quando nos habituamos a práticas pouco saudáveis, desperdiçamos tempo com coisas bobas e fúteis. Fazemos mal a todos e ao mundo.

Mas quando incorporamos bons hábitos às nossas ações, cooperamos para a beleza e melhoria da vida do planeta.

E, à medida em que nos lembramos de dar o melhor de nós mesmos, através de pequenos gestos que podem contribuir para o bem-estar da humanidade, impondo cada vez mais a virtude em nossas vidas, estaremos enfraquecendo o sentimento de pequenez daqueles que usam o vício como princípio em suas vidas.

Portanto, tornemos a virtude uma prática natural em nossa vida e estaremos contribuindo para um mundo melhor.

Luiz Maia

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