31.1.11
O que há de bom nas baladas?
“Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores! Ao contrário, sua satisfação está na lei do SENHOR, e nessa lei medita dia e noite. É como árvore plantada à beira de águas correntes: Dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que ele faz próspera! Não é o caso dos ímpios! São como palha que o vento leva. Por isso os ímpios não resistirão no julgamento, nem os pecadores na comunidade dos justos. Pois o SENHOR aprova o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios leva à destruição! Salmos 1.
Acredito que só com a leitura desse capítulo você já poderia fechar a página do blog e sair para fazer outras coisas. Mas, peço mais um pouco de sua atenção para repartir com você a minha experiência com as “baladas”. Com qual objetivo? Ajudar-lhe a escolher com sabedoria o caminho que será melhor para a sua felicidade presente e eterna.
Desde criança meus pais me ensinaram a nunca ir a boates. Especialmente meu pai, por ser militar e conhecer muitos perigos de perto…
Com 15 anos de idade fui visitar um amigo na cidade de Iraí, interior do RS. Lá, pela primeira e única vez desobedeci ao que meus pais haviam dito sobre o não ir à baladas. E tive uma experiência nada agradável.
Primeiro, ao entrar naquele lugar, senti um clima muito pesado e carregado. O Espírito Santo já atuava em mim porque aos 12 anos havia feito a seguinte oração a Ele: - “Deus: ajude-me a encontrar a Sua igreja verdadeira aqui nesta Terra”. Mesmo sentindo um mal-estar inicial, decidi ficar conversando com meus “amigos”.
Durante a festa parei para analisar o comportamento de todos os que lá estavam. Encontravam-se felizes, mas não precisei ser um cristão para ver que aquela era uma falsa felicidade, pois alguns estavam bêbados, drogados e lá fora era possível ver jovens deprimidos depois do êxtase inicial.
Num determinado momento, senti ali dentro que havia forças sobrenaturais influenciando os jovens e tentando me influenciar também. Meu coração acelerou e senti algo tão ruim como senti ao me deparar em certa ocasião com uma pessoa possessa por um demônio. O desconforto foi tão grande que saí de dentro da boate e deixei o meu melhor amigo lá, sozinho.
Enquanto estava sentado no banco da praça que ficava próxima ao lugar da festa, uma moça chegou do nada, quis “ficar” comigo e aceitei. Afinal, não tinha nada pra fazer e estava triste por ficar só. Alguns minutos depois aquela jovem que achei ser uma boa companhia me ofereceu bebida alcoólica. Eu disse: - “muito obrigado, não bebo”.
E, depois de “conquistar minhas afeições”, ela me ofereceu um cigarro de maconha. Argumentou: -“veja só, eles estão fumando e estão bem. Vamos fumar um também?”
Naquele momento tive a certeza de que ali não era o meu lugar. O Espírito Santo me impressionou e decidi arrumar uma “desculpa” para me livrar daquela garota e fui embora.
Não pude entrar em casa a noite toda porque estava visitando meu amigo e, se voltasse sem ele, os pais descobririam tudo. Por isso, tive que ficar caminhando pela cidade, acompanhado de minha solidão e frustrado durante a madrugada inteira até o horário em que meu amigo saiu da boate caindo de bêbado. Chegamos na casa dele quando estava quase amanhecendo.
Vou lhes dizer uma coisa, queridos amigos: aquela caminhada de quase uma noite me levou a refletir na vida e ver o quanto era importante ter obedecido aos meus pais. Hoje, dou graças a Deus por Ele ter me livrado naquele momento da bebida, das drogas e do sexo fora do casamento. Por um triz a minha vida foi decidida e, se tivesse tomado a decisão errada naqueles poucos minutos, não estaria aqui agora, escrevendo para vocês!
Não vá a uma boate para descobrir que lá não é o seu lugar. Aprenda com a minha história e não se arrisque por pouca coisa. O que Deus tem a lhe oferecer é muito mais que uma alegria passageira e que termina em depressão (ou vício): Ele quer lhe dar a vida eterna e a oportunidade de freqüentar outros mundos habitados onde o pecado não entrou (1 Coríntios 4:9; Romanos 8:19).
Deus pode tocar o coração de alguém dentro de uma boate, pois o fez comigo. Mas, não arrisque, pois poderá acontecer de não ter a mesma “sorte”. Obedeça à Palavra de Deus (lembre-se do Salmo 1, transcrito logo no início) e decida hoje mesmo não ir a lugares onde os demônios dançam, bebem e levam as pessoas a praticarem todo tipo de imoralidade e depravação. Não permita que o inimigo lhe seduza com falsos prazeres que não trazem a verdadeira felicidade. Não o deixe tirar sua saúde e colocar a sua vida em risco.
Digo por experiência: não vale a pena!
Leandro Quadros
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